segunda-feira, 21 de julho de 2008

Os Piratas no Vale do Silício

Os Piratas no Vale do Silício

Eles, os artistas iniciam com a frase “Pensamento Humano”.
Conta a história de Estives e Bill Gates, amigos inseparáveis que trabalhavam na criação de um computador.
Em 1971 inicia a revolta dos jovens americanos (movimento revolucionário).
Capitão Grast – construção da caixa azul (equipamento/ computador).
Stive luta incansavelmente, fazia “enjenhocas” como jogos de vídeos.
Stive tem uma namorada, mas nega ser o pai da criança.
Bill Gates e Stive mostram um lançamento de computador.
Stive e Bill constroem um computador.
Em 1976 grandes empresas aceitam os dois jovens e que eles divulguem seus projetos, apresentam seus trabalhos.(computadores)
Eles eram tidos como malucos, então mudam seus visuais.
“Apple” entra em expansão
Stive fecha negócio e compra um novo sistema operacional, é fundada a “Apple”.
Macintosh é apresentada a Bill Gates
Porém a Microsoft é reconhecida internacionalmente, ganhando o maior espaço mundial.
Bill se torna um dos homens mais ricos do mundo devido seu esforço e inteligência, de contra partida a Macintosh não deixa de ser uma grande empresa.
Porém, para o Brasil não oferece recursos no que diz respeito a acessórios, se algum hardowere ficar danificado é difícil sua recolocação.
Devido sua grandiosidade é difícil a aceitação desse produto que é muito caro, e pela própria condição de ser um produto novo no mercado.

Resumo do filme.
Rosane Morales Martins

Veja inovações da "Apple"

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Tempos Modernos



Chaplin eterno comediante


Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome.
A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas idéias "subversivas".
Em sua Segunda parte o filme trata das desigualdades entre a vida dos pobres e das camadas mais abastadas, sem representar contudo, diferenças nas perspectivas de vida de cada grupo. Mostra ainda que a mesma sociedade capitalista que explora o proletariado, alimenta todo conforto e diversão para burguesia. Cenas como a que Carlitos e a menina órfã conversam no jardim de uma casa, ou aquela em que Carlitos e sua namorada encontram-se numa loja de departamento, ilustram bem essas questões.
Se inicialmente o lançamento do filme chegou a dar prejuízo, mais tarde tornou-se um clássico na história do cinema. Chegou a ser proibido na Alemanha de Hilter e na Itália de Mussolini por ser considerado "socialista". Aliás, nesse aspecto Chaplin foi boicotado também em seu próprio país na época do "macartismo".
Juntamente com O Garoto e O Grande Ditador, Tempos Modernos está entre os filmes mais conhecidos do ator e diretor Charles Chaplin, sendo considerado um marco na história do cinema.

CONTEXTO HISTÓRICO

Em apenas três anos após a crise de 1929, a produção industrial norte-americana reduziu-se pela metade. A falência atingiu cerca de 130 mil estabelecimentos e 10 mil bancos. As mercadorias que não tinham compradores eram literalmente destruídas, ao mesmo tempo em que milhões de pessoas passavam fome. Em 1933 o país contava com 17 milhões de desempregados. Diante de tal realidade o governo presidido por H. Hoover, a quem os trabalhadores apelidaram de "presidente da fome", procurou auxiliar as grandes empresas capitalistas, representadas por industriais e banqueiros, nada fazendo contudo, para reduzir o grau de miséria das camadas populares. A luta de classes se radicalizou, crescendo a consciência política e organização do operariado, onde o Partido Comunista, apesar de pequeno, conseguiu mobilizar importantes setores da classe trabalhadora.
Nos primeiros anos da década de 30, a crise se refletia por todo mundo capitalista, contribuindo para o fortalecimento do nazifascismo europeu. Nos Estados Unidos em 1932 era eleito pelo Partido Democrático o presidente Franklin Delano Roosevelt, um hábil e flexível político que anunciou um "novo curso" na administração do país, o chamado New Deal. A prioridade do plano era recuperar a economia abalada pela crise combatendo seu principal problema social: o desemprego. Nesse sentido o Congresso norte-americano aprovou resoluções para recuperação da indústria nacional e da economia rural.
Através de uma maior intervenção sobre a economia, já que a crise era do modelo econômico liberal, o governo procurou estabelecer certo controle sobre a produção, com mecanismos como os "códigos de concorrência honrada", que estabeleciam quantidade a ser produzida, preço dos produtos e salários. A intenção era também evitar a manutenção de grandes excedentes agrícolas e industriais. Para combater o desemprego, foi reduzida a semana de trabalho e realizadas inúmeras obras públicas, que absorviam a mão-de-obra ociosa, recuperando paulatinamente os níveis de produção e consumo anteriores à crise. O movimento operário crescia consideravelmente e em seis anos, de 1934 a 1940, estiveram em greve mais de oito milhões de trabalhadores. Pressionado pela mobilização operária, o Congresso aprovou uma lei que reconhecia o direito de associação dos trabalhadores e de celebração de contratos coletivos de trabalho com os empresários.
Apesar do empresariado não ter concordado com o elevado grau de interferência do Estado em seus negócios, não se pode negar que essas medidas do New Deal de Roosevelt visavam salvar o próprio sistema capitalista, o que acabou possibilitando possibilitou sua reeleição em duas ocasiões.

sábado, 12 de julho de 2008

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Evolução dos Computadores



EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR


Do latim computadore.S.m. aquele que faz cômputos, que calcula. Computador eletrônico: Processador de dados com capacidade de aceitar informações, efetuar com elas operações programadas, fornecer resultados para resolução de problemas.
Quanto à evolução tecnológica, podem ser divididos em: computadores de 1ª geração – utilização de válvulas; de 2ª geração – utilização de transistores; de 3ª geração – utilização de Circuito integrado (Dicionário Aurélio eletrônico versão 1.2 – 1993).

Ábaco: 2000AC – Ábaco – Marco inicial dos dispositivos de cálculo.
h Representar os números (dados) e segue as regras de adição, subtração, multiplicação ou divisão.
h O ábaco, conhecido por ter existido na Babilônia Antiga e no Egito,era utilizado no extremo oriente até recentemente.
h O ábaco continuou sendo utilizado até a invasão mundial das calculadoras baratas de bolso, o que fez com que o ábaco parasse de ser utilizado.

Figuras que contribuíram para a história: Segue em vermelho por ordem cronológica

J
ohn Napier – (Edimburgo, 1550 – 4 de abril de 1617) 1614 – Descobriu o logarítimo e, os métodos para realizar as operações fundamentais utilizando cilindros rotativos da madeira – os ossos de Napier.

W
ilhelm Schickard – (22 de abril de 1592, Herrenberg, Alemanha — 23 de outubro de 1635, Tübingen) 1623 – Desenvolveu a primeira máquina de calcular mecânica que utilizava rodas dentadas.

B
laise Pascal – (Clermont-Ferrand, Puy-de-Dôme, 19 de Junho de 1623 - Paris, 19 de Agosto de 1662) 1642 a 1644 – Matemático e filósofo francês. Fez a máquina de calcular – pascaline, que realizava somas e Subtrações usando rodas dentadas.

G
ottfried Wilhelm Leibnitz – (July 1 (June 21 Old Style) 1646 – November 14, 1716) - 1673 – Construiu uma máquina capaz de multiplicar, dividir e extrair a raiz quadrada, desenvolvendo as idéias de Pascal, a Stepped Reckoner.

J
oseph-Marie Jacquard – (7 de julho de 1752, Lyon – 7 de agosto de 1834, Oullins 1801- Mecânico francês criou uma das primeiras máquinas “programáveis”. Usava um mecanismo de cartões metálicos perfurados que permitiam, ou não, a passagem de agulhas de um tear para confeccionar padrões de tecidos. Criou o conceito de informações binárias.

C
harles Xavier Thomas de Colmar – 1785-1870 - 1818 – Lançou uma calculadora – Arithometer – com idéias aperfeiçoadas de Leibnitz. Pela facilidade de uso fez muito sucesso e foi comercializada até 1920.

C
harles Babage – (26 de Dezembro de 1791 – 18 de Outubro de 1871) - 1820 a 1833 – Matemático inglês. Projetou a Differential Engine para calcular polinômios. Estabeleceu os princípios de fundamento dos computadores eletrônicos no seu projeto, capaz de resolver polinômios de até oito termos. Concebeu a Analytical Engine, uma calculadora mecânica automática, com mecanismo digital sofisticado para realizar operações matemáticas. (considerado Pai do computador).

A
da Augusta King – (10 de dezembro de 1815 - 27 de novembro de 1852) - 1842 – Condessa de Lovelace. Desempenhou um papel chave na formulação da noção de programação de máquina analítica para executar funções diferentes. Tornou-se a primeira programadora do mundo.

G
eorge Boole – (2 de Novembro de 1814 - 8 de Dezembro de 1864) - 1854 – Publicou o trabalho na Investigation of the Laws of Thought no qual introduzia conceitos de que a lógica poderia ser apresentada por equações algébricas, a Álgebra Booleana, que é a base das operações de processamento dos computadores

W
illiam Thomson – (26 de junho de 1824 – 17 de dezembro de 1907 - 1876 – Criou a máquina de prever marés, origem dos primeiros computadores analógicos. Possuía uma série de engrenagens que giravam e riscavam resultados sobre o papel.
E
erman Hollerith – (1860-1929) - 1889 – 1896 - Estatístico Americano.
Desenvolveu uma tabuladora baseada nas idéias de Babbage, para o censo dos Estados Unidos. A memória dos cartões perfurados.

Pesquisas retiradas do Google:
Aluna: Rosane Morales Martins

domingo, 6 de julho de 2008

Como relatar um trabalho de pesquisa

1. Introdução

O acompanhamento da pesquisa é feito através de Relatório Semestral. Este é elaborado obedecendo às diretrizes e aos tópicos aqui encontrados. Os Relatórios Semestrais deverão ser entregues na Divisão de Apoio e Desenvolvimento da Pesquisa, na data prevista no contrato.
Ao término da pesquisa, os participantes deverão elaborar o Relatório Final, obedecendo às diretrizes aqui encontradas. O Relatório Final será submetido à apreciação da Comissão de Avaliação de Projetos e Relatórios de Pesquisa, para encerramento do projeto de pesquisa. É fundamental que todos os Relatórios Finais contenham um Artigo Científico e um Resumo para integrar as publicações da Universidade.

2. Relatórios

OBS.: na digitação do Relatório Semestral ou Final, deverá ser utilizada: fonte (letra) TIMES NEW ROMAN, tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,5, SOFTWARE WORD FOR WINDOWS 6.0 ou superior. As margens deverão ser: superior 3,0 cm, inferior 2,0 cm, direita 2,0 cm e esquerda 3,0 cm.
O monitoramento da execução da pesquisa é feito através de Relatórios Semestrais, fornecidos semestralmente pelos participantes da mesma. Ao final da execução, os participantes deverão entregar um Relatório Final.

2.1 Relatório Semestral

O Relatório Semestral precisa conter os seguintes itens:

Folha de Rosto
Introdução
Metodologia / Objetivos propostos
Resultados Parciais
Discussões Parciais
Conclusões Parciais
Referências Bibliográficas

2.2. Relatório Final

O Relatório Final deve ser entregue em 01 (uma) via, não encadernada, na data prevista no contrato, e este será avaliado pela Comissão de Avaliação de Projetos e Relatórios de Pesquisa, sendo que, posteriormente, o orientador será comunicado do parecer.
Do ponto de vista da apresentação geral, o Relatório Final deve conter os seguintes elementos:

3. Elementos Pré-Textuais

Folha de Rosto - deve conter somente as seguintes informações:

Nome da Instituição: a 5 cm da borda superior da folha, com margem esquerda 3 cm.
Nome do Centro: abaixo da Instituição em espaço simples.
Nome do Departamento: ao qual o orientador pertence.
Título do Trabalho: no meio da folha, centralizado.
Autores do Relatório: Coordenador e Bolsista(s), 5 cm abaixo do título.
Nome do Curso: ao qual o aluno pertence.
Relatório Final: a 5 cm da borda inferior da folha, centralizado.
Local e Ano: a 3 cm da borda inferior da folha, centralizado, separando local e data (ano) por hífen.

4. Elementos Textuais

4.1. Resumo

É uma apresentação concisa, seletiva, abreviada e que enfatiza somente os elementos de importância no texto.

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO

Título do Trabalho: deverá ser em letras maiúsculas e em negrito (deixar uma linha em branco); Identificação dos Autores: nome do bolsista (deixar uma linha em branco), e nome do orientador (deixar uma linha em branco);
Local de Execução do Projeto: Laboratório, Departamento, Centro e Universidade, entre parênteses (deixar uma linha em branco).
Na confecção do resumo deverão constar as seguintes palavras dentro do texto: (Introdução, Objetivos, Metodologia, Resultados e Conclusões). O resumo faz parte do relatório final, e deverá ser entregue em disquete, devidamente identificado, em apenas 01 (uma) página, (contendo entre 200 a 450 palavras) na forma de texto corrido, sem entrada de parágrafo ou linhas em branco, a fonte (letra) utilizada deverá ser TIMES NEW ROMAN, tamanho 10, espaçamento simples. O resumo deverá ser digitado no SOFTWARE WORD FOR WINDOWS 6,0, ou superior. As margens devem ser: superior 4,0 cm, inferior 6,5 cm, direita 2,0 cm e esquerda 2,0 cm. No final do resumo deverá constar a fonte financiadora, entre parênteses e em negrito.

4.2. Artigo

O artigo faz parte do relatório final. O aluno e o professor devem redigí-lo com no mínimo 04 (quatro) laudas e no máximo 08 (oito), e devem entregá-lo em disquete, contendo os seguintes itens: título, autor(es), resumo, palavras- chave, introdução, material e métodos, resultado(s), discussão, conclusão, anexos, abstract e referências bibliográficas.

4.3. Núcleo

É o corpo de seu relatório. Compõe-se basicamente dos mesmos elementos da proposta, apenas com o acréscimo dos resultados e conclusões.
a) Introdução - atualizada.
b) Objetivos - já descritos anteriormente.
c) Revisão Bibliográfica - já descrita anteriormente (atualizada).
d) Material e Método
e) Resultados e Discussões - organize os resultados de sua pesquisa, de acordo com a sua proposta metodológica. A seguir, interprete os resultados, de acordo com seus objetivos. Não tire nenhuma conclusão ainda, apenas interprete-os à luz do embasamento científico e do que você entendeu de sua pesquisa.
f) Conclusões - agora você reavalia seus resultados com relação aos seus objetivos e perguntas de pesquisa. Os resultados obtidos respondem às sua perguntas de pesquisa? Os objetivos propostos foram alcançados? Se não foram totalmente, em que nível? Seja breve, conciso e coerente. Uma conclusão não pode se contrapor a outra. Se isto acontecer, tente explicar de forma racional e conveniente, isto é, não amontoe aleatoriamente explicações. Argumente sistematicamente, acomodando racionalmente os fenômenos observados ou resultados obtidos.
g) Referências Bibliográficas - todas as citações feitas no texto deverão ser arroladas no final do Relatório, neste ítem. Utilize a Norma ABNT-UFPr - Referências Bibliográficas - para padronizar sua lista de Referências Bibliográficas.

5. Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Norma Brasileira Registrada (NBR) 6023 - Referências Bibliográficas: Ago/1989.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1983.
LOURENÇO, Genilda Casemiro. Manual do Autor. Brasília: SUPEDE/DEPET, 1977.
LUZ, Gastão Octavio Francoda, MELLO, José Frederico de. Documento - Base para curso de Metodologia Científica. Blumenau: FURB, 1986.
NEOTTI, Ana, SCHMIDT, Leide Mara, TRAMONTIN, Luália Ester, RAMOS, Maria Etelvina Madalozzo Ramos, RIBAS, Mariná Holzmann. Manual de Procedimentos para Elaboração de Trabalhos Científicos. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa, 1985.

sábado, 5 de julho de 2008

Amigos

AMIGOS

Pudera eu ter o dom de um poeta
ou de um músico para poder colocar em verso e melodia o sentimento de uma amizade.

Amigo ocupa mais espaço do que somente o lado esquerdo do peito.
Amigo é aquele com quem choro.
É aquele com quem rio.
É aquele com quem exploro riachos
e cachoeiras dentro de mim.

Amigo é um só.
Não importa se tenho um ou cem.
Cada um,em cada momento,
é especial, é único, é vital.
Amigo não se escolhe...
Não se "pede" ninguém em amizade.
Ela existe ou não...sem tempo predeterminado...

Sem prazo para iniciar.
Amizade é sentimento,é afeto, amor,respeito,veracidade,troca,
carinho,cumplicidade...
É um beijo...Um abraço...Um afago...

(Desconheço o Autor)





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sexta-feira, 4 de julho de 2008


Meu Perfil.

Preocupação

Venho acompanhado e vivenciei que estes animais mais especificamente o bugio estão em fase de extinção, então poderemos interagir para questionamentos de ajuda, e métodos de como tratá-los em caso de acidentes e filhotes órfãos.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Minha paixão

Publicação muito Importante!

Vocalizações de Longo Alcance como Comunicação Intra-grupal nos Bugios (Alouatta guariba) Sandra Steinmetz DOI: 10.1896/1413-4705.13.2.11 Search Google Scholar for: Sandra Steinmetz Introdução Os primatas das florestas neotropicais, onde a visibilidade é pequena, são muito dependentes de comunicação vocal (Marler, 1965; Seyfarth, 1987). Dentre estes primatas, os bugios são bem conhecidos por suas vocalizações (Whitehead, 1987; Neville et al., 1988). O osso hióide alargado dos adultos, uma estrutura única entre os primatas, atua como uma caixa de ressonância, auxiliando a produzir o rugido ou ronco (Altmann, 1959; Schön Ybarra, 1988). As vocalizações de longo alcance nos bugios são constituídas por rugidos (howls ou roars) e latidos (barks) que têm elevada amplitude e podem ser ouvidas a centenas de metros de distância (Oliveira, 1997). O rugido tem sido bastante estudado e é considerado um meio de comunicação intergrupal (Carpenter, 1934; Altmann, 1959; Chivers, 1969; Baldwin e Baldwin, 1976). Observações sobre as vocalizações de longo alcance foram coletadas em um estudo sobre o comportamento e ecologia do bugio, Alouatta guariba, realizado no Parque Estadual Intervales (Steinmetz, 2000, 2001). Métodos O Parque Estadual Intervales (PEI) abrange uma área de 49.888 ha de Mata Atlântica situada no Estado de São Paulo, entre a Serra de Paranapiacaba e o Vale do Ribeira, com sede no Município de Ribeirão Grande (24°12′ a 24°25′S e 48°03′ a 48°30′W). O clima da região do Parque Intervales é temperado. A precipitação anual é maior que 1.000 mm e não existe estação seca. A temperatura média do mês mais frio é de 18°C e do mês mais quente 22°C (Petroni, 2000). Durante o ano de estudo (novembro 1998 a outubro 1999) a temperatura média foi de 16,2°C e a precipitação total 1.707,82 mm (dados obtidos na sede do Parque Estadual Intervales). O padrão de atividades e dieta de um grupo de seis indivíduos — composto inicialmente por dois adultos machos, um sub-adulto macho, um jovem macho, uma fêmea adulta e um infante — foram registrados através de amostragem instantânea, mensalmente de novembro 1998 a outubro 1999. Durante o início do estudo, o sub-adulto saiu do grupo. As observações diretas do grupo totalizaram 92 dias ou 918:30 horas (Steinmetz, 2000). A quantificação do padrão de atividades sociais foi dividida nas seguintes categorias: Brincadeira, Catação, Vocalização e Outros (compreendendo as interações agonísticas e cópulas). Todas as interações entre o grupo de estudo e outros grupos de bugios, bem como as interações com outras espécies de animais, foram oportunamente registradas. Durante o trabalho de campo foi observada a freqüência das emissões de rugidos ao longo do dia, sendo para tanto anotado o número de rugidos ouvidos dentro de intervalos de uma hora. As emissões de rugidos dos diferentes grupos avistados também constaram nesta amostra. Quando mais de um grupo de bugios rugiu ao mesmo tempo (encontro entre grupos), isto foi considerado como um único evento de emissão. Como a permanência no campo não foi igual ao longo dos meses, para se verificar variações mensais na emissão de rugidos, o número total de rugidos por mês foi dividido pelo número de horas que permanecemos no campo. Quando o emissor estava sendo observado, foram anotados a identidade deste e o possível motivo do rugido: encontro de grupos, chamado, predação e desconhecido. O chamado ocorreu quando o indivíduo emissor estava perdido do resto do grupo. Para verificar diferenças mensais e sazonais foi utilizado o teste estatístico de Mann-Whitney. O coeficiente de Spearman foi utilizado para correlacionar os dados de comportamento do grupo com a dieta, temperatura e percursos diários. O teste de Friedman foi utilizado para verificar diferenças entre os indivíduos do grupo quanto às atividades. Todos esses testes possuem significância p < 0,05. Resultados e Discussão Padrão de atividades sociais O grupo de bugios passou em média 3% do tempo interagindo socialmente. As atividades sociais mais representativas foram a brincadeira (34,23%), a catação (33,98%) e a vocalização (29,60%). Marques (1996) constatou que os bugios, em sua área de estudo, gastaram 4,24% do tempo em interações sociais, sendo 1,22% em vocalizações, 2,41% em brincadeiras, 0,55% em catação e 0,06% em agressão. As vocalizações se mantiveram constantes entre as duas estações (Mann-Whitney U = 23,000; p = 0,4318). Marques (1996) também não encontrou diferenças sazonais quanto às vocalizações. Interações agonísticas foram observadas nos encontros entre o grupo de estudo e outros grupos de bugios. Nestes encontros, geralmente os machos vocalizavam e se perseguiam sem que ocorresse contato físico entre eles. Outros trabalhos confirmam esse comportamento pacífico dos bugios (Carpenter, 1965; Neville et al., 1988; Oliveira e Ades, 1993). Freeland (1976) discute que confrontos físicos em encontros de grupos são raros na maioria das espécies de primatas, pois os grupos tendem a manter um distanciamento físico para evitar a propagação de doenças. Todos os indivíduos do grupo vocalizaram. O macho 1 e o infante foram os que mais vocalizaram e a fêmea a que menos apresentou este comportamento (teste de Friedman Fr = 20.812; p = 0,0003). O infante e o jovem, normalmente, vocalizavam quando não conseguiam achar o grupo ou quando estavam longe da fêmea. Os machos vocalizavam quando encontravam outro grupo de bugios ou, então, quando estavam longe do seu grupo. A fêmea vocalizou apenas quando estava perdida do resto do grupo. Distanciamento intragrupal Durante o descanso, geralmente os membros do grupo de estudo ficavam próximos uns dos outros na mesma árvore, e durante o deslocamento e alimentação o grupo se apresentava mais disperso, como o grupo observado por Perez (1997). Porém, em Intervales, aconteceu um fato peculiar, isto é, os indivíduos do grupo se perderam uns dos outros em várias ocasiões quando estavam forrageando. Quando isso acontecia, os indivíduos “perdidos” ficavam se deslocando a procura dos outros e em alguns casos vocalizavam. Esse fato poderia ser particular do grupo de estudo, mas também foi presenciado em dois outros grupos de bugios acompanhados em Intervales. Observamos os indivíduos do grupo de estudo se perderem em 22 ocasiões. Em dez destes episódios os bugios não conseguiram se encontrar até o final do dia e dormiram separados, sendo que por três vezes dormiram mais de duas noites separados. Os indivíduos envolvidos em cada divisão do grupo, o número de observações e as durações de cada separação estão na Tabela 1. Tabela 1. Indivíduos agrupados em cada divisão do grupo de estudo, número de ocorrências e tempos de duração destas divisões, no Parque Estadual Intervales, São Paulo. M1 = Macho 1; M2 = Macho 2; F = Fêmea; J = Jovem; I = Infante. Geralmente o que acontecia era que um ou mais indivíduos saíam forrageando na frente e os outros ficavam para trás ou seguiam outro caminho e o grupo acabava se separando. Ficavam então dando voltas, procurando os outros bugios e quase sempre vocalizavam, mas os outros nunca respondiam. As vocalizações eram de “chamado” e, em alguns casos, roncos. O jovem não ficou muito tempo sozinho, separado do grupo, indicando que os bugios dão mais atenção aos imaturos. Os machos, quando perdidos, eram os que mais se deslocavam atrás do resto do grupo. Em certas ocasiões, os bugios “perdidos” chegavam a passar ao lado dos outros membros do grupo, porém sem enxergálos. Neville (1972) observou que em certas ocasiões parte do grupo ficou separada por grandes distâncias, provavelmente porque alguns indivíduos não perceberam que os outros já tinham saído. O grau de fragmentação presente em um grupo parece ser determinado por uma combinação de fatores ecológicos, sociais, demográficos e filogenéticos (Kinzey e Cunningham, 1994). Um fator que deve ter ajudado nesta maior dispersão do grupo em Intervales é a extensão da sua área de vida (33 ha), considerada grande para um grupo de apenas cinco a seis bugios (Steinmetz, 2001). Vocalizações de longa distância A Tabela 2 mostra a variação mensal e diária dos rugidos emitidos pelos diferentes grupos presentes no Parque Estadual Intervales. Tabela 2. Número de rugidos por horário e por mês emitidos por vários grupos de bugios no Parque Estadual Intervales. A média de rugidos escutada em Intervales durante o ano de estudo foi de 0,14 por hora. A média do total de rugidos por hora de campo não variou entre as estações chuvosa e menos chuvosa (Mann-Whitney U = 23,000; p = 0,4318). Não houve correlações entre a variação mensal da temperatura e pluviosidade e a emissão de rugidos. A emissão de rugidos foi comparada ao padrão de atividades, dieta e tamanho dos percursos diários do grupo de estudo. Apenas houve uma correlação entre o tamanho médio mensal dos percursos diários e a emissão de rugidos (Spearman r = 0,5874; p = 0,0446), indicando que nos meses em que os animais percorreram maiores distâncias, os rugidos foram mais frequentes. A Fig. 1 ilustra a emissão de rugidos ao longo do dia. Figura 1. Frequência de rugidos emitidos pelos bugios por hora do dia no Parque Estadual Intervales. A emissão de rugidos ao longo do dia foi comparada ao padrão de atividades por horário do grupo de estudo. Houve uma correlação negativa entre emissão de rugidos e descanso (Spearman r = −0,5675; p = 0,0431), mas os rugidos não estiveram correlacionados com o deslocamento e a alimentação (Spearman r = 0,4353; p = 0,1371 e r = 0,5344; p = 0,0599, respectivamente). As vocalizações foram mais freqüentes durante o período de atividade dos bugios, das 07:00 às 17:00 horas, e apresentaram três picos: um maior entre 07:30 e 09:30, outro entre 11:30 e 12:30 e o último às 15:30 (Fig. 1). Durante o acompanhamento do grupo de estudo, foi possível observar a identidade do emissor e avaliar o possível motivo do rugido; os dados estão na Tabela 3. Tabela 3. Número de observações dos motivos e identidade do emissor dos rugidos dos bugios do grupo de estudo no Parque Estadual Intervales. Favor notar que a fêmea e o jovem vocalizaram junto com os machos no encontro de grupos; nessa situação, todos do grupo vocalizam. No total foram 14 situações de encontro de grupos. Os indivíduos que mais emitiram rugidos foram os machos adultos. Foram encontrados três motivos para a emissão de rugidos pelos indivíduos do grupo de estudo. O mais frequente foi o chamado, com 17 observações. Como discutido no item anterior, os indivíduos do grupo de estudo se perderam em várias ocasiões e, em alguns destes episódios, os indivíduos emitiram rugidos. Nunca houve resposta vocal por uma das partes do grupo quando a outra parte emitiu rugidos. O indivíduo que vocaliza, neste caso, parece estar querendo avisar ao resto do grupo a sua localização. O segundo motivo mais importante para a emissão de rugidos foi o encontro com outros grupos. Em uma ocasião, o macho 1 vocalizou após o grupo ter sofrido uma tentativa de predação por gavião. Em oito ocasiões não foi possível avaliar o motivo do rugido, mas os indivíduos podem ter percebido a presença de outro grupo ou predador. Com o aumento dos percursos diários, as chances de encontros com outros grupos são maiores, bem como as chances dos indivíduos do grupo se perderem, e talvez isso explique a correlação do tamanho dos percursos com a emissão de rugidos. Em A. palliata e A. seniculus, o rugido tem sido apontado como um mecanismo importante na manutenção do distanciamento entre os grupos (Carpenter, 1934; Chivers, 1969; Sekulic, 1982) e na regulação dos territórios (Carpenter, 1934; Altmann, 1959). Em A. palliata, A. seniculus e A. belzebul, foi constatada a ocorrência de uma alta freqüência de rugidos ao alvorecer. Este coro matinal antecede as outras atividades diárias desses animais e foi considerado uma forma de cada grupo anunciar sua posição aos grupos vizinhos (Carpenter, 1934; Altmann, 1959; Chivers, 1969; Baldwin e Baldwin, 1976; Bonvicino, 1989). Neste trabalho e em outros estudos realizados com A. guariba não foi constatada a presença de um coro matinal (Mendes, 1989; Chiarello, 1995; Marques, 1996; Oliveira, 1997). Foi observado que os rugidos em A. guariba eram emitidos, principalmente, em encontros de grupos. Devido à ausência de coro matinal e aos rugidos serem quase restritos a encontros entre grupos, Mendes (1989) sugere que, em A. guariba, a principal função desta vocalização seja a defesa do espaço. Já Chiarello (1995) sugere que a batalha vocal nos encontros entre grupos seria uma forma de avaliação dos oponentes, enquanto Oliveira (1997, 2002) conclui que as vocalizações de longo alcance são usadas para a defesa de recursos. Foram observados 12 encontros do grupo de estudo com outros grupos; dez aconteceram entre setembro e março e dois em agosto. A maioria dos encontros se deu em fontes alimentares ou nas proximidades, indicando que os bugios poderiam estar defendendo recursos específicos. Alguns autores relatam a emissão de rugidos em interações agonísticas dentro do grupo (Sekulic, 1982; Drubbel e Gautier, 1993; Chiarello, 1995), porém são as interações intergrupais que têm sido apontadas como o principal motivo para a emissão de rugidos. Algo semelhante ao observado em Intervales foi relatado por Sekulic (1982): em algumas ocasiões um macho sub-adulto de um dos grupos ficou longe por horas ou dias, normalmente acompanhando uma fêmea solitária, e quando reencontrou o grupo, o macho adulto começou a rugir antes de ser acompanhado pelo macho sub-adulto. Oliveira (2002) também observou uma fêmea vocalizar durante a separação entre membros de um mesmo grupo, provavelmente para indicar sua localização aos demais membros distantes. Parece que em Intervales, onde os grupos se mantêm mais dispersos e a pressão demográfica é menor, os rugidos desempenham um importante papel na comunicação intragrupal. Seriam necessários estudos em outros locais com mata contínua, onde as áreas de uso ocupadas pelos grupos de bugios fossem maiores, para se averiguar a importância dos rugidos na comunicação entre os membros do mesmo grupo. Referências Altmann S. A. 1959. Field observations on a howling monkey society. J. Mammal. 40(3): 317–330. Find this article online Baldwin J. D., Baldwin J. I. 1976. Vocalizations of howler monkeys (Alouatta palliata) in southwestern Panama. Folia Primatol. 26: 81–108. Find this article online Bonvicino C. R. 1989. Ecologia e comportamento de Alouatta belzebul (Primates: Cebidae) na Mata Atlântica. Rev. Nordest. Biol. 6(2): 149–179. Find this article online Carpenter C. R. 1934. A field study of behavior and social relations of howling monkeys (Alouatta palliata). Em Naturalistic Behavior of Nonhuman Primates. Carpenter C. R. (ed.), pp 3–92 Pennsylvania State Press. University Park, Pennsylvania. Chiarello A. G. 1995. 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Find this article online Sandra Steinmetz, Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, Cidade Universitária, São Paulo 05508-900, São Paulo, Brasil. Endereço por correios: Rua Hilário Magro Jr., 44, São Paulo 05505-020, São Paulo, Brasil. E-mail: .